quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Poeque Engordamos?e Porque Fracassamos na Dieta?

A comida é um refúgio tal como o cigarro, o álcool e a droga, só que é mais aceite que o cigarro, menos prejudicial que o álcool (pelo menos a curto prazo), e certamente não tão reprovável quanto à droga. Um distúrbio psicológico ou um mal estar em geral pode nos levar a comer mais que o necessário.Recorrer ao alimento é uma das maneiras mais simples e aparentemente gratificantes para anestesiar a ansiedade, o stress, as frustrações e as tensões ocultas. Por conseguinte, todo o comportamento alimentar inadequado é sintoma de um desequilíbrio interior mais profundo e complexo, que provoca em nós um relacionamento magoado pelas nossas emoções, dando início a um círculo vicioso depressão-alimento, difícil de extinguir.Portanto, se quisermos resultados no emagrecimento e manutenção do peso ideal, temos que realizar uma reflexão profunda.

a) A solidão
O alimento está relacionado com uma vivência emocional muito intensa (fome-desconforto, alimento-prazer). Algumas mães não suportam a angústia da separação de seus filhos. O bebé, inconscientemente, reduz as suas necessidades naturais de explorar o ambiente, e mais tarde diminui as suas actividades e contactos com outros, principalmente quanto ao sexo. A criança obesa geralmente é desajeitada, superprotegida, e aos poucos transforma-se num adulto passivo, inibido, carente de aprovação e amparo. A consquência é a solidão. Pode também ocorrer em situações ocasionais, como separações, divórcio ou luto na família. O indivíduo estaria tentando a preencher esse vazio com a alimentação.

b) A vulnerabilidade
Em muitos aspectos, os quilos em excesso representam uma concha protectora contra a ansiedade e a ameaça de destruição, dando ao mesmo tempo uma sensação de força.
Estas pessoas vivem com uma constante sensação de vulnerabilidade, quando apenas a contribuição energética seria o meio de sanar o problema.

c) O álibi
É quando o indivíduo estrutura um álibi incontestável que o autoriza a evitar situações geradoras de ansiedade e lhe permita escapar ao julgamento dos outros. Isto nada mais é do que medo de não se encontrar à altura dos desafios, de desiludir expectativas e de não suportar confrontos.

d) Problemas relacionados com o sexo
Ao não conseguir gerir as suas próprias emoções, o indivíduo procura evitar o mundo desconhecido e ameaçador dos instintos. Além disso, como forma de defesa, pode estar substituíndo o prazer do sexo pelo da alimentação.

e) A necessidade de espaço
Frequentemente, o aumento de peso está relacionado com o desejo inconsciente de reivindicar o seu próprio espaço, perante a mãe ou o pai que sufocam, ou ao parceiro que invade seu espaço.

f) A necessidade de criar raízes
Seria a necessidade de oferecer resistência, estar mais plantado no chão, aprofundar raízes, resistir aos problemas.


Ser obeso não afeta apenas a sua saúde, mas também sua auto-estima. O problema é: você quer perder peso, mas algo está te impedindo.Não se desespere, você não está sozinho. "O fato é: muitas pessoas enxergam a obesidade ou o sobrepeso como uma fraqueza ou como falta de força de vontade". Do ponto de vista médico, esta condição é diagnosticada como doença, uma epidemia em crescimento.Obesidade pode de fato ser considerada como doença, em vez de uma mera "falta de força de vontade", entretanto você pode se encontrar mergulhando em padrões de alimentação que são influenciados por seu humor. Embora não haja pesquisa científica que apóie as sete características básicas a seguir, há muitas evidências que apóiam a relação entre humor e comida. Considere os seguintes comportamentos e veja se você se identifica com algum deles:

• O "Comedor Emocional"
.O "comedor emocional" busca nos alimentos o conforto. Quando está estressado, o "comedor emocional" come para aliviar as emoções dolorosas. O alimento, para estas pessoas, traz de volta sentimentos de segurança ou momentos de descontração. O único problema é que depois de comer, os sentimentos de conforto encontrados na comida são substituídos por sentimentos de baixa auto-estima.

• O "Superconquistador ilusório".
Está sempre insatisfeito com os resultados. Não importa o quanto esta pessoa faz, nunca é o bastante. Se eles perdem 5 quilos, deveriam ter perdido 10. Eles também têm a "síndrome do tudo ou nada": se eu como um biscoito, sou um fracasso. Eles querem perder tudo agora. Não importa se demorou 6 anos para ganhar 5 quilos: eles querem perder em um mês. Ela tem dificuldade de alcançar suas metas, pois suas expectativas são muito grandes. Estas idéias podem fazê-la correr até a geladeira em decorrência se de sua decepção.

• O "Enrolador".
Os "enroladores" vão deixar a vida de lado até que eles percam peso."Quando eu perder 30 quilos farei (preencha o espaço)". Entretanto não são capazes de perder peso por não estarem confortáveis com as expectativas colocadas sobre si, considerando o que irá acontecer quando perderem peso. A comida torna-se sua muleta: ela os ajuda a manter o peso, assim não precisarão alcançar seus objetivos e resolver outros assuntos de sua vida.

• O "Sabotável".
Os "sabotáveis" permitem que eles próprios sejam sabotados por amigos e parceiros que impedem tentativas de perda de peso. No caso de uma mulher, o marido provavelmente gosta de seu sobrepeso por medo de perder a companheira, ou talvez, as amigas ficam com inveja de seu sucesso. Estas pessoas então podem incentivar reuniões envolvendo comida para ter certeza de que seu peso continuará acima do desejado.

• O "Derrotado".
Os "derrotados" acreditam não ter disciplina em sua alimentação. Eles armam seu fracasso indo a uma festa dizendo "Não há como eu ser capaz de evitar a gula". Eles acham que não possuem força de vontade para controlar o quê e o quanto colocam em suas bocas. Ao ter uma postura pessimista, estas pessoas cumprem suas expectativas ao se encher de comida numa festa.

• O "Esquivo".
Os "esquivos" recusam convites para reuniões sociais por não gostarem do modo como são fisicamente. Eles pensam: "Quando eu perder peso começarei a sair". Entretanto, esta mentalidade pode ter um efeito rebote: enquanto todos estão se divertindo, "o esquivo" está em casa sozinho e deprimido. Eles utilizam comida para esconder sentimentos de solidão. Isto prolonga a agonia e o isolamento social


O "Co-dependente".
O "co-dependente" vive primariamente ao redor de comida. Ele pode ter poucos colegas e considera a comida seu melhor amigo. Este comportamento está geralmente associado à dependência de uma outra pessoa. Mas o "co-dependente" conta inicialmente com os alimentos. Quando surgem problemas ou ele está só, sempre pode recorrer ao seu grande amigo: a comida. Ela não julga e sempre está disponível para ele. Pode-se criar um ciclo vicioso onde após cada episódio de "comilança" segue-se a depressão, que por sua vez deflagra outro episódio e assim sucessivamente.

Estes comportamentos não são rígidos e você pode se encaixar em mais de uma destas categorias. E estas características não são os únicos sentimentos ou únicas situações que podem levar uma pessoa a comer excessivamente, muitas podem se identificar com frustrações ou outros sentimentos negativos.Milhões de pessoas caem nesta combinação de depressão, baixa auto-estima, ganho de peso e dificuldade no controle ponderal. Ficar atento a seus padrões de alimentação é um bom primeiro passo. O próximo é identificar os desencadenates e as situações que levam ao comer excessivo. Uma opção é procurar conselho de profissionais, especialmente se há dificuldade na compreensão de assuntos específicos.Para muitos, comer é um vício. É o único deles onde a pessoa precisa aprender a viver com moderação. Mas seu conforto é também seu vício. Algumas vezes a ajuda de profissionais, como psicoterapeutas ou fisiologistas, traz benefício. Eles podem tomar as decisões por você pois muitas vezes é difícil agir sozinho.Com ou sem ajuda externa, começar não precisa ser horrível.


Vc faz parte de algum destes grupos? Se identificar é fundamental para o sucesso !!






Outro obstáculo nas dietas é a preguiça e a falta de força de vontade. Apenas você é responsável pelo seu sucesso.
Responda com sinceridade: O que você quer? O que você espera? Se a resposta for : "emagrecer, ficar bonita, entra naquela roupa, me sentir bem, recuperar a auto estima...." Então mãos a obra.
Quantas vezes você se pegou dizendo : "Eu preciso perder uns 5/10/15 quilos". "Segunda eu começo".
Esteja ciente que os resultados não caem do céu. Ficar repetindo que precisa emagrecer não resolver o problema. Para emagrecer você tem primeiro que QUERER primeiro passo tem que vir de você e de mais ninguém.
Emagrecimento é resultado de muita disciplina, determinação e paciência. Qualquer desculpa é auto-sabotagem.
"Ahhhhh mas eu não consigo ficar sem minha cervejinha". "Sem chocolate eu não vivo" " Não tenho animo para fazer exercícios no inverno"
Tentações em toda a parte, mas você tem que ser forte e dizer NÃO. "Ah....mas um pouquinho não faz mal!!" FAZ SIM. Alem do mais a quem você pretende enganar com " um pedacinho" ? Mesmo que alguém na te veja "beliscando" o seu corpo esta absorvendo todos "os pouquinhos". é preciso ter força de vontade, afinal você quer emagrecer não é.
E cuidado para não cair no JA QUE - - - - " que eu comi um bombom vou comer o pacote de biscoitos" " que ultrapassei meus pontos diários, vou comer um hamburguer" " que engordei 500g/1kg vou detonar a geladeira"
Deslizes todos nos estamos sujeitos a cometer, mas continue em frente. Nada esta perdido. Aprenda com este erro e siga em frente. Amanha é um outro dia. Alem do mais nosso corpo passa por mudanças diárias, e as vezes , devido a hormonios, retenção de liquido, medicamentos, a balança pode acusar ate 2kg a mais
E não adianta alcançar o peso ideal e voltar com os velhos hábitos alimentares. Quem tem tendência a engordar precisa estar de "dieta" a vida toda.
é por este motivo que eu defendo com unhas e dentes a reeducação alimentar, pois não é hoje, ou esta semana que eu preciso estar magra, é para o resto da vida.

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